A Menina Que Engoliu o Sapo
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Aforismos


1 - da estabilidade


Os reacionários são o avesso da dinâmica cósmica na defesa de seus privilégios.

2 - coisas de um ditador


A repressão a princípios desnuda o político em defesa de seus interesses.

3 - deficiências do poeta


Muitas vezes a rima foge ao compromisso inerente do verso com a ideia.

4 - falsa mentira verdadeira


A verdade está sempre com quem acredita.

5 - incongruências do amor


O amor racional é aquele que não faz e espera. Mas ama o inesperado.

6 - paixões passageiras


As paixões são como amores intempestivos, abundantes e desenfreados.

7 - dualidade da alma.


A alma é o coração. O silêncio da alma é a outra vida.

8 - limites do tempo


O Homem às vezes é como um teco-teco, tentando alcançar o tempo...

9 - universo do sonho


O sonho transcende a consciência e a inconsciência, na revelação do pensamento, do seu esconderijo e da negação.

10 - grandes poetas


A alma da poesia está na tônica de quem finge. Sente e finge. Ou finge e não sente. Mas às vezes finge não totalmente e sente. E, muitas vezes, sente totalmente e não finge. As palavras fingem, mentem, brigam, sentem, momentaneamente, no verso, de Pessoa para pessoa.

11 - contratempos de um poeta...


O poeta velho exprime suas razões:
- Só prefacio poetas clássicos- contemporâneos.

12 - encontro com a vida


Por que será que a ideia da morte transforma a vida, transforma os sonhos? Será que o Homem ainda não a encontrou, nos seus mistérios, o seu sonho?

13 - solitude encantada


A Verdadeira solidão é voar e voar, sem pouso, em seus pássaros inquietantes.

14 - liberdade individual


O conceito de liberdade se esvai quando o indivíduo está prisioneiro de si e de seu mundo agoniado.

15 - inação


Muitas vezes o homem procura obstinadamente se convencer e se justificar: “foi o destino”.

16 - felicidade


Definir a felicidade tem certo “quê” de relativo. A felicidade global não se define. Logo, ser feliz tem certo ar de heresia, certo ar de negação dos conflitos. Tentar vencer os conflitos é puro estado de felicidade.

17 - cristianismo


A verdade cristã não está com quem apenas segue mecanicamente os dogmas. O refletir sobre a hipocrisia na repetição da penitência, constata-se o homem descuidado nas ações, menos humano e menos arrependido. Enfim, menos cristão.

18 - vida


Se questionar a morte faz o Homem mais vivo, por que não apalpá-la e transcendê-la no passo acelerado rumo à existência?

19 - sonho


Pura energia para quem sente o doce prazer de estar vivo.

20 - vida-competição


O Homem se autodestrói em competição diuturna consigo e seu semelhante, quando se busca no perfil e valores idealizados por uma sociedade mistificadora. Nesse processo de identificação, se autodesconhece, na profunda negação do seu interior.

21 - negação da consciência?


O Homem, ao pensar o passado, aspirar ao futuro e determinar, dessa forma, o presente, busca o “Absoluto”. Muitas vezes nega, em sua percepção analítica, a possibilidade, mas vive a utopia.

22 - corrida às avessas


A maior infelicidade do Homem está na busca do NÃO SER. Constrói sua autoimagem em valores materiais, desfigurando-se. Nessa corrida bestial, cria uma imagem deturpada através daqueles que o definem como Ser, enquanto Ter e Fazer, em um determinado contexto de afirmação.

23 - negativas e afirmativas da intuição


A busca da razão absoluta, como verdade, frustra. Deus, uma negativa de respostas que desafiam a fé religiosa. Enquanto a ciência desafia a Lógica e ambas deixam, no Homem, um vácuo profundo e impermeável com o desconhecido... afirmando ou negando a fé na intuição.

24 - sobrevivência


O Homem enquanto consciência vive. Como simples matéria, na ausência de si, muitas vezes se afoga na sua solidão individual e apenas se permite estar em seu mundo incompreendido de sonos, sonhos e claridades momentâneas...

25 - ser intemporal


Existir, no começo do fim, transcende o ambíguo estar, e faz nascer o ser intemporal.

26 - expressões


O corpo exterioriza as vibrações da alma, no íntimo diálogo da unicidade das sensações.

27 - sonhar


Conciliar o sonho impossível, na dimensão espaço e tempo, alimenta o ser e traduz a vida. Viver simplesmente o sonho impossível, vivifica a morte.

28 - neo-capitalismo


A Humanidade caminha atrás do monstro cego, surdo, onipotente, teimoso e aproveitador.

29 - paixão


É como a água do rio, circula no encanto. Verde como a folha, margeando o belo.

30 - coisas da análise


Aquele que não questiona o seu espaço, quando o encontra, acha a noção dos limites, ou o perde de vez...

31 - o egoísta


Aquele que encontra no seu mundo a única razão de viver; o outro é o circunstancial dilema: devo ouvir, fazer, atender?

32 - o vaidoso


O viver em sociedade o fustiga ao encontro permanente com o seu ego, que o afirma, e não admite uma negativa às suas intenções.

33 - mentira interesseira


Até onde as afirmações falsas negam conceitos que não desejamos afirmar?

34 - enes papéis da imprensa


Maniqueísta, manipuladora, coerente, fria, sensacionalista, direcionada, oportunista, informativa, educadora; absoluta, no tempo, no espaço, enquanto poder, enquanto órgão de informação...

35 - limites...


O que distingue o Homem do animal, na esfera de mundo onde a sua razão busca apenas, o instinto de autosobrevivência?

36 - saudade


Viver a ausência e descobrir, no imprevisto imaginário, a sua presença.

37 - o poder


Os objetivos desvirtuam a razão, ignoram princípios, idealizam os meios e transformam o fim.

38 - O falso-verdadeiro


O inesperado encontro com as verdades contrariadas faz o homem reticente na falibilidade dos conceitos.

39 - vida-além


Uma viagem pelo perfil sensorial-intuitivo de uma realidade impalpável.

40 - liberdade...


Mera abstração... Potencialidade? Ficção liberal... E aposto das sociedades excludentes?

41 - idade


Puro consenso do ser com o estar. Do estar existindo sem estar alheio.

42 - amor


Cúmplice de todos os momentos. Os momentos falam no compasso de duas expectativas únicas.

43 - pensamento


Verdadeiro recôndito da solidão das ideias.

44 - ser vivo


Somos o universo paralelo curvados na infinitude do que seremos.

45 - paixão 2


As paixões passageiras são como transpirações momentâneas, as verdadeiras paixões são como o fogo que incendeiam o amor.

46 - agressividade


Por trás do agressivo muitas vezes estão as limitações de comportamento que tornam sua relação com o mundo distorcida, fria e pobre.

47 - coisas do ser humano


A desvirtuação de valores, sua negação e seus interesses, deformam o homem, e rompem o pacto de convivência do homem com a sociedade.

48 - infância


Arquivo-morto para uns e cenário lúdico e utópico do tempo para outros.

49 - vazio


Tem um certo sabor de emoções congeladas.

50 - valores


Símbolos, idealizações, concretudes ou prazeres?

51 - tempo memorável


Um olhar, um retrato, momentos: elo de uma história de vida.

52 - alicerces do eu


Seria a memória do afeto um abraço na vida?

53 - dois em um


Casamento, laço de cumplicidades

54 - insanidade


Guerra, cemitério de horrores

55 - arte


Um oceano de sensibilidade

56 - existência


A vida é um anúncio de sol, um prenúncio de chuva e um suspiro.

57 - imagens antigas


A vida é um livro de memórias nítidas, vagas e vazias.

58 - saudade


Resquício de vida dentro da gente

59 - arte expressão


O pingo de poesia no humano

60 - ausência


O passarinho passa no passado. E o domingo canta a saudade

61 - eternidade


Tudo que se repete e não se repete! Com ou sem pessoas!

62 - coisas de escritor


Quem Lê, lê e lê tem a chance do reencontro na fotografia de um momento.

63 - natalício


A vida é um presente. Os débitos são os encontros. Os créditos estão no Tempo.

64 - lembranças


Música: uma paisagem da eternidade.

65 - laços do leitor - escritor


A literatura é como a luz acende o escuro.

66 - esconderijo subliminar


Facetas do escritor se descobrindo em personagens

67 - liberdade invisìvel


Nossa leitura interior

68 - tom-sobre-tom


Poeta um farejador do sentimento

69 - saudade


Paisagem da memória de uma vida silenciada

70 - saciedade


A vida se descobre no fio de ternura.

71 - ler


Uma forma silenciosa de escutar o mundo.

72 - devaneio ou engano


Autocracia deformidade de consciência ou doença?

73 - hipocrisia


Máscara de um ser inseto-político.

74 - decepcão


Escuridão de um sonho. Cinzas.

75 - tempos de cólera


Morte do afeto? Fio de distância?

76 - discurso hipócrita


Testemunho da invenção imaginativa e da mentira

77 - fio de mundo diminuto


Fenômeno do poder de exclusão

78 - história atemporal


Ditadura política da imposição do poder e da exclusão

79 - mente venenosa


Protagonista do colapso interior doente

80 - tempo de reflexão


É a vida um passo de tortura ou uma descoberta?

81 - pandemia


Indagação ao poder sobre a existência

82 - nostalgia do tempo


Dor permanente de quem busca um lugar ao vento

83 - pequeno ser


Hiato circunstancial da suprema injustiça

84 - o tempo não têm pressa


Dança no compasso da escravidão moderna

85 - oportunística política


Retrato imperial da existência

86 - o desprezível


Ofende e relaxa

87 - fantasma do absurdo


Semente e fruto do autoritarismo histórico

88 - egoeconômico


Ganância vírus da desigualdade

89 - ??medo??


Um encontro com a realidade ou uma fantasia

90 - sensações


A vida não é um rascunho sem consequências. Não é um barulho sem ouvidos. Nem um suspiro sem desejos

91 - funeral do sopro


Ideias florescem nos jardins dos sensíveis e se afogam nos mares dos poderosos

92 - paz


Exercício de construção da sabedoria

93 - sedução


A arte do encontro pela empatia

94 - saudade


Ventania nostálgica. Nostalgia gostosa.

95 - exercìcio de vida


Quem aprende a pensar, pensa em questionar.

96 - fatos e constatações


A amizade é como a trilha, a cada descoberta uma conquista.

97 - insegurança 2


Infinita busca do ponto de equilíbrio.

98 - desejo


É um vício que a gente não mata ele morre com a gente

99 - idade


Soma daquilo que fizemos, não fizemos, pensamos e não fizemos ou nos arrependemos

100 - personagens


A vida é um mar de leituras contido no oceano do mundo

101 - ética


Busca do permanente. O Eu profundo.

102 - olho condescendente


Quanto mais nos permitimos nos revelar mais nos aproximamos de nós

103 - reconhecimento


A solidão ás vezes nos consente um sentimento ou um engano.

104 - frestas e brechas


A flexibilidade cria, estende, inventa, aumenta e soma.

105 - a arte


Olhar estético sobre todas as coisas, pessoas, pensamentos e sentimentos.

106 - Amigos

Aqueles que nos instigam Viver

107 - idade 2


Soma daquilo que fizemos, não fizemos, pensamos e não fizemos ou nos arrependemos.

108 - fio da vida


A morte: o vazio físico da presença, acolchoado de lembranças.

109 - encontros


O livro: leitura que fazemos da vida, através da abordagem do outro.

110 - descobertas e encontros


Os livros falam e as histórias se reinventam.

111 - leituras


A escrita é um escape, um privilégio de poder conversar com os fatos.

112 - chuva de simulacro


Os livros se coçam nas estantes decorativas

113 - um círculo


A vida é um anúncio de sol, um prenúncio de chuva e um suspiro.

114 - dom


O poeta é cérebro sem dono, dono de coisas comuns com toque incomum.

115 - mãe


Uma eterna companhia

116 - morte


O ontem foi o amanhã que não chegou

117 - solidariedade


A vida é um monstro na ausência do espirito salutar para encontrá-la.

118 - cumplicidade do amor


Amar o amor desconhece o terror de quem não tem amor por si e pelo outro.

119 - coisas do amor


O amor não dorme nas entranhas da vida. Ressuscita os momentos, acolhe a dor, abraça a saudade e existe.

120 - o funeral


O silêncio vestido de vazio corre no rio da saudade.

121 - vida?


Relâmpagos existenciais sublinham mutirões de deserdados.

122 - infância


Ah! Como é gostoso ser criança, descobrir os bichos, os brinquedos,
apertá-los como se tivesse apalpando Uma ideia, uma surpresa.

123 - encontro com a vida


Seria a vida um holofote do tempo, de sons, gestos, gostos, temperos, sabores, desejo?

124 - movimento


Tempo: uma repetição do eterno

125 - direitos inconstitucionais


A elite escravagista traduz o fenômeno atemporal de “civilização”.

126 - justiça


Igualdade Jurídica aos conceitos inflexíveis independentes de interpretações.

127 - democracia


O poder de não ser manipulado.

128 - fatos e atos


O que importa não é só o que se escreve, mas o que se sente.

129 - brincadeiras de amor


Uma lágrima romantiza virtuais aventuras de hoje.

130 - monólogos


Estado de afogamento surdo dos diálogos.

131 - marcas de um tempo


A História não perdoa os fatos.

132 - máquina de destruição


A recusa da leitura interior de afirmações manipuladas dá luz a um vegetal.

133 - encontros


Alma, explosão do interior, expressa no corpo.

134 - falando sobre a morte


Somos uma partícula cósmica. Nascemos e renascemos no termômetro dessa eterna e misteriosa imensidão.

135 - tempo fugaz


Somos a incógnita do presente, descobrindo o passado e navegando no futuro.

136 - homem - mulher


Dois antônimos no encontro-sinônimo da existência

137 - insegurança


O perigo da dúvida é a certeza que se tem das indefinições.

138 - vida pontuada


O pulso é a fotografia das emoções incontroláveis que a vida nos reserva.

139 - razões e razões


A razão desmedida é a lógica da verdade absoluta.

140 - virtudes do sentido


Olhar o mundo com os olhos alheios é tentar compreender o mundo e as suas razões

141 - gastronomia do amor


O amor consome paz e conflito. Ingere o círculo da paixão e compaixão, sem pausa para o abismo.

142 - tempo e o talvez


Onde talvez o amanhã nada encontre e talvez nada espere. A não ser a procura do tempo.

143 - vaidade


Pergunto a mim se a teimosia é virtude. Às vezes pode ser a glória da “certeza”.

144 - miséria


A criança nasce, as cores esperam; a criança cresce, as sombras nublam; a criança envelhece, as cinzas enterram.

145 - envelhecer


Uma precipitada projeção de quem enterra a vida ou aflora os momentos.

146 - o invejoso


Solitário ser frustrado no imaginário, espelho do outro.

147 - livros descartáveis


Nenhum. Cada livro cede ao espanto e à emoção de cada leitor.

148 - língua x tradução


A tradução não tem língua, tem a alma do texto.

149 - direitos humanos


Ponte entre a fome e a liberdade.

150 - coisas do escritor


A literatura disfarça o real, casa com a ficção, enfeita o ponto e inventa um contraponto.

151 - biografia


A vida cabe numa face e num disfarce.

152 - ritmo


Pontuação de cada sentimento na pausa da palavra.

153 - dia-a-dia do escritor


A memória retrata o prazer da escrita.

154 - abolição


A liberdade do homem está no seu cérebro e em suas condições

155 - intolerância


O mundo não gira como o pensamos

156 - leituras do cotidiano


O que faz o homem ser destrutivo? Condescendente consigo? E juiz do outro?

157 - afã condenatório


O homem arguto escuta, pergunta e espera. Não se precipita com perguntas afirmativas, repetitivas, acusatórias.

158 - um pássaro na gaiola


A liberdade absoluta de cada um o aprisiona.

159 - utopia


Pedir coerência ao político.

160 - um gesto


Democracia é isenção. Olhar o mundo diante do todo e enxergar a humanidade.

161 - fatalidade de um desastre


Mundo aceso de dor. Os sonhos se apagam, se afogam.
Não há um fio de lua no céu.
Deus! Deus?

162 - autopiedade


Flagelo de quem não age e se sente vítima sempre do outro.

163 - conformismo


Ora tira a ação, ora conforta.

164 - tempo


Relógio invisível de experiências, dúvidas, certezas, medido pela ação, interrogação e questionamento

165 - fraquezas humanas


A hipocrisia esconde a insatisfação contida nas palavras, nas ações e nas omissões.

166 - posturas


O mistério da vida é o amanhecer. Prismas, duelos, opostos, compostos, conformam, atenuam ou festejam, soluções diárias prazerosas

167 - visão pessimista


Viver é subtrair a estória de vida. É multiplicar as ocorrências desastrosas. É dividir consigo o medo da vida. É diminuir a importância do aqui e agora...

168 - verdades do ser humano


Intolerante não é aquele que fala com veemência, mas aquele que não ouve e pensa que é tolerante.

169 - competição


Sofreguidão de quem não tem aptidão para enxergar e encontrar o seu espaço

170 - poder deturpado


Um estado de amnésia declarada aos princípios, valores, símbolos, um voto de intransigência às reivindicações sociais e humanas.

171 - questões


O Homem é apenas substância? Energia é substância? Essa iluminação, o pensamento, não faz do Homem o sensor do espaço e do tempo? Seríamos nós os mentores desse estado cósmico que alcança planos em que o tempo não tem medida e o espaço não se deteriora?

172 - manuais


Uma corrida na contramão dos sentimentos, frenética e constante em direção a valores consumados e consumidos. Torna o homem menos feliz? Mas, mais aceito.

173 - conformações do poder


Atrás de um ser político existem princípios e convicções que as circunstâncias não podem mudá-los, sem comprometer a ética.

174 - tempo


Relógio invisível de experiências, dúvidas, certezas, medido pela ação, interrogação e questionamento

175 - serenidade


Olhar dinâmico ou absorto diante das turbulências internas ou externas, em busca de um silencioso e confortável pensamento.

176 - atos impensados e pensados


A maior traição com o outro é o desejo não satisfeito e, consigo, é a falta de coragem.

177 - natureza dos atos


Ser bom é ser consequente, se vangloriar é falso.

178 - sentimentos


A raiva desconfia, silencia, adoece. Explode, condena, absolve. A raiva despreza e reage.

179 - confissões do talvez


Será o talvez o advérbio da dúvida ou da torcida? Ou da vergonha negando a certeza? Talvez sim, talvez não.

180 - vida oculta


A morte, como instrumento da vida, insere-se no plano do inconsciente permanente, frio e hereditário.

181 - questão de princípios


Há seres duvidosos da sua capacidade de desenvolver princípios. Os meios de desenvolvê-los lhes confortam mais em seus anseios, do que em princípios. Mas acreditam na compreensão dos outros com sua incapacidade

182 - fatos e fatos


Colóquio da imaginação. Inserção. Afirmação e dúvida. O absoluto dos fatos é o fragmento.

183 - palavras insanas


Fotografia do momento. Verbo sintético das definições e indefinições.

184 - passos de um suicida?


O pensamento não dorme. O homem se ajoelha diante da fronteira de si. E se recolhe no ar. Aspiração ou desespero?

185 - contos de fadas


Integração entre a ficção e o real. O ideal seria o lógico. As barreiras, o contraditório. Prazer enquanto olho na ficção. Simulando Bacon, “jamais se desculpar, jamais se explicar”. “Desviarei meu olhar... doravante minha única negação”.

186 - rima por rima


Descompromisso com o sentido. Rima é harmonia com o som, em consonância com o sentimento, a intuição construída (o fazer lógico) e desconstruída (o fazer inconsciente).

187 - brinquedo de autoria


Autores se contradizem, autores são como a alma pensando. Brincando com a linha do mundo. Vestindo os fragmentos e despindo os personagens

188 - autor e personagem


É como tentar dividir o átomo e chegar ao infinito

189 - uma dose de ficção


A vida pode ser um livro aberto, inspirada nas perspectivas de um ensaio. Como metaforizar a vida e contar os desacertos dela, em frutos e venenos?

190 - poder de expressão


A arte é um oceano de sentimento

191 - texto


As imagens se escrevem no branco do papel e no papel em branco

192 - meio literário


Um funil de interesses

193 - bom leitor


Memoriza a consciência do seu entendimento e dialoga.

194 - livro impresso


Independente da tecnologia, virtual dispersiva.

195 - por quê?


Matematicamente não existe direito a igualdade...

196 - palavras


Nexo de convivência de nossa relação conosco e com o mundo

197 - negação selvagem


Por que nasci negro e consequentemente estou pobre? Por quê?

198 - paz


Um exercício de comando interno diante das adversidades brutais do externo

199 - guerra


Inferno delinquente de quem a promove sem risco próprio, debitado ao outro. Inferno inconsequente.

200 - inveja


Obtusa maneira de enxergar a vida através do outro e não de si

201 - arquitetura do amor


Temperatura de vida, fonte de existência.

202 - contemporânea mão de obra


Trajetória escravagista da História do Brasil colônia

203 - fiscal da lei


Toca a flauta da justiça

204 - negação do direito


Sem razão e vontade o ato não significa.

205 - guerras insanas


Exercício de poder, ambição, vaidade, hierarquia, submissão, “patriotismo”, alienação, e não-questionamento.

206 - homofóbico


Senhor da razão monstruosa, de identidade do ser

207 - o ventavirus


Não compartilhou o culto ao dinheiro

208 - inveja


Flagelo de quem não gosta de si

209 - canudos


Guerra universal e atemporal do poder conservador das elites: o tudo e o todo sou eu...

210 - propósitos


A mídia subscreve a informação e o investimento em seu capital.
A mídia social, o monólogo, a irracionalidade, a exclusão e o desafeto?

211 - probabilidades


Dois e dois são quatro. Mas o encontro de apenas dois em quatro realiza o mistério do desencontro?

212 - inicio do fim


O poder é uma falácia. Degrau de dependência. O que seria do espermatozoide sem o óvulo?

213 - sem contabilidade


A propósito do filme “ENTRE IRMÃS” de Breno Silveira,
O amor empresta o amor sem dívidas

214 - “roda gigante” de woody allen


O filme! A ciranda da vida e seus significados, o homem prisioneiro de suas histórias e suas fragilidades.

215 - ilusão do tempo


O tempo atravessa a memória, a vida e a morte.

216 - o que é o homem?


O homem é o homem e suas avaliações embutidas em suas contradições

217 - valor sem cifra


O que ouço? O que Falo? O que enxergo? Penso, sou, estou, onde não existe circunstância, a intenção é a ética!

218 - burrice da “verdade”


Falta de senso crítico para acreditar na existência da dúvida.

219 - a história, repetição e tempo


Fatos se repetem na indiferença e prepotência dos personagens.
No tempo os preconceitos sobrevivem...

220 - coisas do além


Morto, o defunto insere apenas uma voz: a sua. Sem nenhum disfarce e fantasia. Canta o desprendimento sem nenhuma hipocrisia!

221 - coisas de tradutor


Traduzir é tentar adivinhar a alma do escritor. E dizer em outra língua o sentido das palavras do coração (imaginário do escritor) e da razão (o que a ficção quer contar).

222 - ideologia do cinismo


A culpa sempre recai na inconveniência do mais fraco

223 - sombras de um cérebro


A vida é um sopro de consciência de um instante que pode morrer

224 - o prazer da dúvida


A Vida é um parto de incertezas, onde as certezas acontecem por instantes.

225 - palavras e palavras


Exercício de convivência na solidão da leitura, da escrita, do silêncio.

226 - facismo


Movimento exacerbado, transloucado, antipluralista.

227 - insignificante “hierarquia”


Atos e fatos simbólicos abraçam a faixa do amor

228 - vácuo do significado


Pode ser o amor maior que a vida? Mas será que a vida morre naturalmente pela ausência insuportável e insubstituível do amor correspondido?

229 - saudade


Melancolia gostosa das boas lembranças dos objetos, seres, fatos, conversas, nos encontros da vida.

230 - infinitude do descobrir


A singularidade de cada olhar transforma cada dia, cada momento, cada escrita, cada pintura, transforma a arte de viver...

231 - envelhecer


O que faz o cérebro deslocar as palavras para expressão nos olhos, na boca, e lhe roubar a linguagem, desmemoriada e fragmentada, na aflição e dor?

232 - opiniões


Onde fica o limite entre a pergunta e a afirmação? Será o medo? A falsa modéstia? A sensibilidade?

233 - alma


É o circular momento, sem forma, mas informa a forma condicional no tempo.

234 - sensibilidade


O que faz a experiência reflexiva de um olhar apreender os fatos, mergulhar nos atos e se sentir parte deles?

235 - tempo, uma invenção


Tempo é sentimento. Às vezes ele finge que existe. Outras vezes ele não acorda.

236 - mãe


Um capítulo eterno de amor.

237 - pobreza


Um passeio infernal pela vida com carência de tudo

238 - dois tempos


A esperança é o desejo do presente e a fé no futuro

239 - liberdade?


O maior desespero do ser humano é não entender o seu desespero.

240 - um solitário


O maior inimigo do homem é ele mesmo com sua vaidade, prepotência e necessidade de autoafirmação.

241 - pássaro livre


Na jaula vivem as frustrações. A liberdade mora dentro de cada um.

242 - estrutura e esfera


O cotidiano do mundo, em processo repetitivo, conta estórias e revela mitos.

243 - vida/morte/vida


Do corpo se fez cinzas, das cinzas o pó, acorda um novo pássaro

244 - olhar quântico


A razão não é política, econômica, social. A razão é o todo, em que todas as partes se comprometem com ele**.**

245 - esperança


Deixe que o presente te encontre, pois o passado já se foi.

246 - olhos da escrita


As palavras dizem, perfilam ideias, nominam e se escrevem.

247 - em dó maior


A vida antecede a morte

248 - democracia?


Governo do povo pelo povo, onde o povo não existe?

249 - eu e o outro


Sou eu um retrato imperfeito de mim? Ou sou vozes, texturas, silêncios, feixes de sombra e escuro.? Fios desencapados, laços desfeitos?

250 - de ano em ano vivemos os fatos


Os fatos e seus duplos, duplos sentidos/duplos significados. Os significados contêm um fato/um fato pode conter apenas um significado/depende do olhar.

251 - existência


Vida, eterno desafio, nos ensina diante da solidão, perdão, incompreensão. Do todo em relação a si e de si em relação ao todo.

252 - liberdade interior


Seria muito fácil dizer quem sou. Mas quem sou eu diante do mundo?

253 - moralista crítico ou conservador?


Em princípio, um cínico-omisso, ou um hipócrita? Definindo padrões aos personagens que não lhe tocam e não lhe favorecem.

254 - esperteza


As pessoas, às vezes, não entendem a generosidade, pois só sabem se aproveitar dela.

255 - momento de cada um


Seria a eternidade o inferno, o céu, ou a espera?

256 - sintonia com nelson freire


O maestro desenha a harmonia e melodia e toca a orquestra com as mãos.

257 - inexistência


Onde está o mundo que não vivi? No silêncio da existência?

258 - egocentrismo?


O que faz o homem desabafar, preocupar o outro e silenciar?

259 - homem pó


O pensamento amanhece numa jaula. Cor da obediência inconsciente do Ser.

259 - homem pó


O pensamento amanhece numa jaula. Cor da obediência inconsciente do Ser.

260 - em que século?


O poder colonial da elite se dissipará? O povo consciente se libertará?

261 - guerra


Caminho monstruoso de poder e glória

262 - hospicio de mundo


Humanidade? Um projeto.

263 - o poder da história


O que faz o presente repetir infinitamente o passado?

264 - sociopatia


Hoje ser eu, eu e só eu, retrato fiel e doente da sociedade.

265 - grau de consciência


O mais critico dos críticos somos nós mesmos, quando nos avaliamos

266 - encontro de vidas


A vida não escolhe as pessoas. As pessoas se escolhem no sol da vida

267 - sentimentos de perda


O mundo não encontrou o amor

268 - ódio no olhar


A vida é muito mais e maior do que só a presença física. O pensamento e a lembrança vivificam a solidão da ausência

269 - coração da guerra


Hospício de mentes monstruosas